Por 100 gramas de linguiça não vale o esforço

Tribuna | 18 de fevereiro de 2015 | Foto: Brunno Covello/SMCS

No caminho pro trabalho, as duas diaristas, que iam para a mesma casa, onde trabalhavam para a mesma patroa, iam falando sobre os respectivos maridos. Uma delas aproveitava o trajeto pra desabafar – e por que não, comemorar – o fora que levou do maridão há um tempo. Quem contou foi o chefe de redação da Tribuna, Armindo Berri:

“- Hoje eu tô numa boa, não tô me incomodando muito como essa de ficar sozinha. Faço o que o quero, chego a hora que quero, com quem eu quero, ‘dô’ pra quem eu quero… Putz, podia ter acontecido isso muito antes, teria aproveitado muito mais a minha vida!

A outra responde:

– Peraí, mas não é bom ficar sozinha sempre…

– Que nada, marido é tudo sem-vergonha. Por causa de ‘100 gramas de linguiça’ eles querem o corpo todo. Tô fora!”.

 

O mulherio quer espaço
Colaboração da leitora e amiga Margarida Cavassim, que também anda por aí observando a movimentação no busão. E não é pouca coisa que ela escuta, parece que a mulherada anda revoltada:

“No tubo do ligeirinho Comendador Fontana, sábado à tarde, entram duas moçoilas, do tipo periguete. E falando feito duas matracas… Ambas casadas e falando (mal) de seus respectivos maridos.

Uma delas frisava o tempo todo que o marido era apaixonadíssimo por ela e que ela precisava de espaço e tempo sem ele pra poder respirar, já que, de acordo com ela, o marido a sufocava de tanto ficar grudado.

A outra, não querendo ficar pra trás, também falando mal do seu, e deixando bem claro pra amiga que ela tinha toda a razão de reclamar, pois elas bem que merecem poder sair sozinhas pra variar, e fazer uns programas diferentes…” Quanta revolta!

 

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